Para Górgias, a alma é essencialmente passiva, completamente entregue ao que recebe de fora. A primeira forma desta passividade é a percepção sensível, que é vista como o transporte para a alma de uma impressão ou de uma imagem das coisas que a alma experimenta. A segunda forma de passividade da alma é a sua abertura à linguagem. Contudo, para que a alma seja sempre receptiva à linguagem é, por vezes, necessário recorrer à persuasão. O pensamento de que o tempo não é um meio homogéneo e indiferente, mas que apresenta ocasiões favoráveis para a ação que vem a propósito é um sentimento que já estava presente no helenismo antes de Górgias. Contudo, é este o primeiro a escrever sobre o kairós. Górgias concebia um tempo essencialmente descontínuo, feito de a-propósitos e de contratempos, que não se deixam perspectivar.
E como ele mesmo diz: Liberte-se escuta tua intuição e será feliz!
Atividade realizada por Eliane, Tatiane e Letícia 1.° A
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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