quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A poesia da ilusão

Das ruínas da ontologia, Górgias deduziu um pensamento não ontológico ou antimetafísico, onde reabilitava as aparências e afirmava a identidade entre o real e a manifestação.
Para Górgias, o real está dilacerado pelas contradições, o mundo humano exige uma tomada de posição e este mundo humano está por fazer. Seria através da poesia, nomeadamente da arte, que esta tomada de posição seria efetuada. O papel da poesia seria criar a ilusão, mas uma ilusão desejável e boa. Só esta criaria a coerência mental a que Górgias chama justiça e sabedoria.
Para Górgias as coisas não são mais do que não são. Ainda que o ser existisse, não podia ser nem gerado, nem não gerado. Mas, mesmo se um tal ser existisse, as coisas seriam incognoscíveis, pelo menos para nós. As coisas que vemos e ouvimos existem porque são representadas.

Atividade realizada por: Danielli Duarte Silva, Andressa P. Pateis, Geslaine Vieira, Carlos Alexandre. 1°B

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